Cada caco do peito do pobre ateu,
Se desmembra em cada sentimento,
Cada instante solitário
Em que se espera por Deus.
Sempre em vão! Pois sabido é
Que ninguém ouve, houve,
Por ninguém se roga.
E mesmo sendo em vão,
Veja só o que lhe sobra, a podridão.
A desilusão é tudo o que se desdobra.
Vaga certeza, vaga consciência,
Vaga sina herdada da cobra.