quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sem rimas, sem dramas

Passo e repasso o poema que fiz pra você de manhã
Passo meus olhos por cima daquela janela
Vejo no rosto de alguém que me chama la fora
A mesma impressão de angústia que eu tinha

Não quero dizer que vou bem, porque não é verdade
Não vou misturar nossas vidas na hora errada
Nem implorar seu perdão porque não faz sentido
Se é bem ao contrário o que eu sinto é melhor ser assim

Ternura não basta pra um homem maduro
Censura nenhuma vai desvanecer meus sentidos
Se é bem a verdade, prefiro dizer o que penso
Não sou de ninguém, nem ninguém está comigo

Deixa pra lá, bem melhor ir levando a história
Lendo o jornal da manhã com uma bela risada
Escracho não falta pra mim que sou tolo demais pra você
Vamos de mãos em mãos levando à pau e porrada o perdão?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O obscuro Algusto dos Anjos, gênio.

Augusto do Anjos - Eu, Estranho Personagem 1/2 from RSM on Vimeo.



Vale a pena conhecer mais a fundo a obra desse homem impressionante da literatura brasileira!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Guerreiro Menino - O Gonzaguinha do Gonzagão!

"Um homem também chora
Menina morena
Também deseja colo
Palavras amenas...

Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura...

Guerreiros são pessoas
Tão fortes, tão frágeis
Guerreiros são meninos
No fundo do peito...

Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sono
Que os tornem refeitos...

É triste ver meu homem
Guerreiro menino
Com a barra do seu tempo
Por sobre seus ombros...

Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que tem no peito
Pois ama e ama...

Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E vida é trabalho...

E sem o seu trabalho
O homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata...

Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz...

É triste ver meu homem
Guerreiro menino
Com a barra de seu tempo
Por sobre seus ombros...

Eu vejo que ele sangra
Eu vejo que ele berra
A dor que tem no peito
Pois ama e ama...

Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E vida é trabalho...

E sem o seu trabalho
O homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata...

Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz...
Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz..."

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A Cidade

Cidade, cidadão, mundo cão.