terça-feira, 5 de outubro de 2010

O dilema existencialista de um pobre proletário

Eu não sei o que é mais difícil para o homem comum.
Contentar-se com o que é capaz,
Ou frustrar-se a cada dia
Em busca de uma realidade que nunca existiu.

Talvez o fato seja que nós não saibamos o que somos de fato.
Nem nos convidamos a andar por essas trilhas em busca de um tato mais sensato.
O que é real, é aquilo que as pessoas apontam. Com seus dedos tortos e sujos.
Aquilo que nós nem vemos no espelho de manhã.

4 comentários:

  1. Genial, meu amigo.... genial!
    ...isso sem contar a angústia de quando sentimos que são os nossos próprios dedos, tortos e sujos, que estão apontando pra essa "realidade".
    Belíssimas palavras! abração, Diogo!!!

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  2. Vocês sempre me entusiasmam, esses desabafos sempre foram muito tímidos. Hoje no Boteco posso compartilha-los com pessoas companheiras de copo e de cruz como diria meu grande amigo Rubens Loureiro! :) Obrigadíssimo Ivan, pelo seu comentário e pela sua gentileza de sempre!

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  3. Eu é que agradeço por saber que, no meio dessa rotina quadrada e emparedada de escritório, eu posso contar o Boteco e com essas palavras - suas, do Leminski, do Chico - para pôr a mente em outros lugares...! Sou freguês, já! heheheh abração!

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  4. Pra mim eh uma verdadeira honra ter leitores como vcs! Sinceramente! Adoro os comentarios seus e do Rubens, temos muita simbiose!

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