Que homem sou eu que não me encontro quando quero?
Que não me entendo se preciso?
Que não me rendo, mas me omito?
Que homem sou eu que digo o que não sinto?
Que me envergonho com o que realmente me toca?
Que justifico o erro que não cessa?
Sou o mesmo homem de manhã que de noite?
Sou o mesmo em frente a bela e a feia?
Sou o mesmo em frente ao riso e ao choro?
Quem sabe o que sou? Não me arrisco a dizer uma só palavra.
Não me defino, por isso vivo torto.
E mesmo torto a gente se endireita. Tenha certeza disso, caro irmão! Um abraço!
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