segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Vida vã

Que homem sou eu que não me encontro quando quero?
Que não me entendo se preciso?
Que não me rendo, mas me omito?

Que homem sou eu que digo o que não sinto?
Que me envergonho com o que realmente me toca?
Que justifico o erro que não cessa?

Sou o mesmo homem de manhã que de noite?
Sou o mesmo em frente a bela e a feia?
Sou o mesmo em frente ao riso e ao choro?

Quem sabe o que sou? Não me arrisco a dizer uma só palavra.
Não me defino, por isso vivo torto.

Um comentário:

  1. E mesmo torto a gente se endireita. Tenha certeza disso, caro irmão! Um abraço!

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