"Pra que chorar?
A vida é tão desconhecida e mágica.
Dorme as vezes ao teu lado, calada!
Calada.
Pra que buscar o paraíso,
se até um poeta fecha o livro.
Sente o perfume de uma flor no lixo
e fuxica. Fuxica.
Tantas histórias de um grande amor perdido,
terras perdidas, precipícios.
Faz sacrifícios e mola mil virgens,
Uma por uma milhares de dias.
Ao mesmo Deus que ensina a prazo,
Ao mais esperto e ao mais otário.
Que o amor na prática é sempre ao contrário.
O amor na prática é sempre ao contrário!"
Sempre Cazuza!
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