O pai ouve o sermão do filho atentamente
Vai lendo nos seus olhos o desejo de felicidade
Que aos poucos também inunda sua mente
Indo e vindo de encontro ao peso da idade
O filho fecunda enfim no seu velho
Um sentimento antigo e unânime de vitória
E despenteia todo o pentelho
Que insiste em contestar o sucesso dessa história
Aos poucos, pai e filho tornam-se ambos pão do mesmo trigo
Novamente, e então agora começam a iludir-se à busca do bem
Que mesmo com a dor deste castigo
Sabem bem, que bem algum vos pertence
E assim vai se levando a história cabo a cabo
Pouco a pouco, diluindo-se em hora e meia
Esvaindo-se em cada vocábulo esbravejado
Marchando qual sangue em sua veia
o novo renova o antigo e o antigo inova o novo.... hummmmmmm.... sabedoria
ResponderExcluir:) seja bem vindo ao Boteco!
ResponderExcluirtim tim
ResponderExcluirComente sempre por favor! A casa é sua! :D
ResponderExcluirQue delícia saborear esse poema de duas gerações. E esse segredo impregnado em ambos DNA's.
ResponderExcluirMeus parabéns! Texto, como sempre, de uma genialidade que só pode vir de quem vive e respira poesia, em todas as suas formas.
Grande abraço!
Rubens! Você traduz tudo que digo brow! Por isso que a poesia é tão gratificante!
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