Era tanta flor de manhã
que acordei cheiroso!
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Feliz 2012!
Cultive boas energias!
sábado, 31 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
O Pensador
"Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente!
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro!"
Gabriel O Pensador
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente!
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro!"
Gabriel O Pensador
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
Cancão Amiga
"Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.
Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não me vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.
Eu distribuo um segredo
como quem ama ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.
Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.
Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças."
Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 25 de outubro de 2011
A chuva na mata
Dia de chuva aqui no meio da mata.
Todos nós aqui, com os pés na lama, pensamos:
Tupã foi generoso e trouxe a água das bençãos até nós.
E plantamos nossos pés em círculos até o chão secar.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Ode aos ratos (Chico Buarque de Holanda)
"Rato de rua
Irrequieta criatura
Tribo em frenética proliferação
Lúbrico, libidinoso transeunte
Boca de estômago
Atrás do seu quinhão
Vão aos magotes
A dar com um pau
Levando o terror
Do parking ao living
Do shopping center ao léu
Do cano de esgoto
Pro topo do arranha-céu
Rato de rua
Aborígene do lodo
Fuça gelada
Couraça de sabão
Quase risonho
Profanador de tumba
Sobrevivente
À chacina e à lei do cão
Saqueador da metrópole
Tenaz roedor
De toda esperança
Estuporador da ilusão
Ó meu semelhante
Filho de Deus, meu irmão
Rato
Rato que rói a roupa
Que rói a rapa do rei do morro
Que rói a roda do carro
Que rói o carro, que rói o ferro
Que rói o barro, rói o morro
Rato que rói o rato
Ra-rato, ra-rato
Roto que ri do roto
Que rói o farrapo
Do esfarra-rapado
Que mete a ripa, arranca rabo
Rato ruim
Rato que rói a rosa
Rói o riso da moça
E ruma rua arriba
Em sua rota de rato"
Irrequieta criatura
Tribo em frenética proliferação
Lúbrico, libidinoso transeunte
Boca de estômago
Atrás do seu quinhão
Vão aos magotes
A dar com um pau
Levando o terror
Do parking ao living
Do shopping center ao léu
Do cano de esgoto
Pro topo do arranha-céu
Rato de rua
Aborígene do lodo
Fuça gelada
Couraça de sabão
Quase risonho
Profanador de tumba
Sobrevivente
À chacina e à lei do cão
Saqueador da metrópole
Tenaz roedor
De toda esperança
Estuporador da ilusão
Ó meu semelhante
Filho de Deus, meu irmão
Rato
Rato que rói a roupa
Que rói a rapa do rei do morro
Que rói a roda do carro
Que rói o carro, que rói o ferro
Que rói o barro, rói o morro
Rato que rói o rato
Ra-rato, ra-rato
Roto que ri do roto
Que rói o farrapo
Do esfarra-rapado
Que mete a ripa, arranca rabo
Rato ruim
Rato que rói a rosa
Rói o riso da moça
E ruma rua arriba
Em sua rota de rato"
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Momento político
Uma pena que a verdade seja camuflada, dia após dia, à base de notícias fabricadas por gente que diz o que não faz!
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Pastiche - Zeca Baleiro
"Eu gosto mesmo é de fazer pastiche
Eu gosto muito de comer pistache
Na outra encarnação eu fui derviche
Nesta encarnação puro deboche
Um Anjo veio e me disse: - gauche!
A vida veio e me pintou guache
Danço com minha boneca de piche
vestido num belo terno Versace
Tive uma oficina de desmanche
No Carnaval saio na tribo apache
Fiz uma ponta no filme "A Revanche"
Contracenei com a Irene Ravache
Não há cavalo bom que não relinche
Não há malandro que não dê relaxo
Tive uma banda mas faltava punch
Ninguém me pisa que eu não sou capacho
J'ai travaillé de dimanche à dimanche
Chique que sou como sushi e quiche
Quando eu morava no Largo do Arouche
vivia na base do sanduíche
Ganhei fama fazendo filmes trash
Vida de horror Ave Maria vixe
Tenho meu sonho como é de praxe
Um dia quero ser John Malkovich"
----------
Há algum tempo eu não postava nada desse grande compositor Maranhense. Que é pra mim, sem dúvida alguma, um dos maiores nomes da música brasileira dos últimos anos.
Salve o Baleiro!
Eu gosto muito de comer pistache
Na outra encarnação eu fui derviche
Nesta encarnação puro deboche
Um Anjo veio e me disse: - gauche!
A vida veio e me pintou guache
Danço com minha boneca de piche
vestido num belo terno Versace
Tive uma oficina de desmanche
No Carnaval saio na tribo apache
Fiz uma ponta no filme "A Revanche"
Contracenei com a Irene Ravache
Não há cavalo bom que não relinche
Não há malandro que não dê relaxo
Tive uma banda mas faltava punch
Ninguém me pisa que eu não sou capacho
J'ai travaillé de dimanche à dimanche
Chique que sou como sushi e quiche
Quando eu morava no Largo do Arouche
vivia na base do sanduíche
Ganhei fama fazendo filmes trash
Vida de horror Ave Maria vixe
Tenho meu sonho como é de praxe
Um dia quero ser John Malkovich"
----------
Há algum tempo eu não postava nada desse grande compositor Maranhense. Que é pra mim, sem dúvida alguma, um dos maiores nomes da música brasileira dos últimos anos.
Salve o Baleiro!
terça-feira, 30 de agosto de 2011
O pescador e seu amor
ela chorou quando me viu no porto
ela chorou ao me beijar de novo
ela me amou como não havia nunca
ela deitou seu queixo em cima da minha nuca
ela me deu o seu retrato inteiro
que remendou quando soube que eu vinha
ele contou sobre o seu desespero
quando parti na maré de tardinha
ela contou que tava me esperando
disse que ria lembrando meu cheiro
e me abraçou daquele jeito meigo
de quem nunca esqueceu nosso dia primeiro
ela chorou ao me beijar de novo
ela me amou como não havia nunca
ela deitou seu queixo em cima da minha nuca
ela me deu o seu retrato inteiro
que remendou quando soube que eu vinha
ele contou sobre o seu desespero
quando parti na maré de tardinha
ela contou que tava me esperando
disse que ria lembrando meu cheiro
e me abraçou daquele jeito meigo
de quem nunca esqueceu nosso dia primeiro
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Minueto do amor
Pra que chorar, e enxugar a sua própria lágrima?
Pra que orar, sem estar disposta a esperar dádiva?
Se nosso amor não tem mais jeito é só esperar o fim,
Se não quer mais viver perto de mim,
Se esconda antes de eu te ver chorando.
Pra que orar, sem estar disposta a esperar dádiva?
Se nosso amor não tem mais jeito é só esperar o fim,
Se não quer mais viver perto de mim,
Se esconda antes de eu te ver chorando.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Sem rimas, sem dramas
Passo e repasso o poema que fiz pra você de manhã
Passo meus olhos por cima daquela janela
Vejo no rosto de alguém que me chama la fora
A mesma impressão de angústia que eu tinha
Não quero dizer que vou bem, porque não é verdade
Não vou misturar nossas vidas na hora errada
Nem implorar seu perdão porque não faz sentido
Se é bem ao contrário o que eu sinto é melhor ser assim
Ternura não basta pra um homem maduro
Censura nenhuma vai desvanecer meus sentidos
Se é bem a verdade, prefiro dizer o que penso
Não sou de ninguém, nem ninguém está comigo
Deixa pra lá, bem melhor ir levando a história
Lendo o jornal da manhã com uma bela risada
Escracho não falta pra mim que sou tolo demais pra você
Vamos de mãos em mãos levando à pau e porrada o perdão?
Passo meus olhos por cima daquela janela
Vejo no rosto de alguém que me chama la fora
A mesma impressão de angústia que eu tinha
Não quero dizer que vou bem, porque não é verdade
Não vou misturar nossas vidas na hora errada
Nem implorar seu perdão porque não faz sentido
Se é bem ao contrário o que eu sinto é melhor ser assim
Ternura não basta pra um homem maduro
Censura nenhuma vai desvanecer meus sentidos
Se é bem a verdade, prefiro dizer o que penso
Não sou de ninguém, nem ninguém está comigo
Deixa pra lá, bem melhor ir levando a história
Lendo o jornal da manhã com uma bela risada
Escracho não falta pra mim que sou tolo demais pra você
Vamos de mãos em mãos levando à pau e porrada o perdão?
sexta-feira, 8 de julho de 2011
O obscuro Algusto dos Anjos, gênio.
Augusto do Anjos - Eu, Estranho Personagem 1/2 from RSM on Vimeo.
Vale a pena conhecer mais a fundo a obra desse homem impressionante da literatura brasileira!
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Guerreiro Menino - O Gonzaguinha do Gonzagão!
"Um homem também chora
Menina morena
Também deseja colo
Palavras amenas...
Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura...
Guerreiros são pessoas
Tão fortes, tão frágeis
Guerreiros são meninos
No fundo do peito...
Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sono
Que os tornem refeitos...
É triste ver meu homem
Guerreiro menino
Com a barra do seu tempo
Por sobre seus ombros...
Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que tem no peito
Pois ama e ama...
Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E vida é trabalho...
E sem o seu trabalho
O homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata...
Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz...
É triste ver meu homem
Guerreiro menino
Com a barra de seu tempo
Por sobre seus ombros...
Eu vejo que ele sangra
Eu vejo que ele berra
A dor que tem no peito
Pois ama e ama...
Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E vida é trabalho...
E sem o seu trabalho
O homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata...
Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz...
Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz..."
Menina morena
Também deseja colo
Palavras amenas...
Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura...
Guerreiros são pessoas
Tão fortes, tão frágeis
Guerreiros são meninos
No fundo do peito...
Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sono
Que os tornem refeitos...
É triste ver meu homem
Guerreiro menino
Com a barra do seu tempo
Por sobre seus ombros...
Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que tem no peito
Pois ama e ama...
Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E vida é trabalho...
E sem o seu trabalho
O homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata...
Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz...
É triste ver meu homem
Guerreiro menino
Com a barra de seu tempo
Por sobre seus ombros...
Eu vejo que ele sangra
Eu vejo que ele berra
A dor que tem no peito
Pois ama e ama...
Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E vida é trabalho...
E sem o seu trabalho
O homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata...
Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz...
Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz..."
sexta-feira, 1 de julho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Conversa com o espelho
Então fica assim:
Ela por ela, eu por você e ponto.
Afinal é assim que toda estória começa!
Não é mesmo espelho?
Ela por ela, eu por você e ponto.
Afinal é assim que toda estória começa!
Não é mesmo espelho?
sexta-feira, 24 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
Mais de Fernando Pessoa
Coisa mais maravilhosa. Um dia depois do aniversário de Fernando Pessoa, ouvir uma deusa como essas da nossa música declamando esse poema, que se não for um dos melhores, é pelo menos um dos mais impressionantes de Fernando Pessoa!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Salve Fernando Pessoa
Pra quem diz que nunca falo de amor no BOTECO, está aqui um poema para lembrarmo-nos do mestre Fernando Pessoa no dia do seu aniversário!
"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?"
"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?"
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Politicagem 1
Pra política do bom sono eu cuspo seco,
E vou catarrando mais e mais à cada dia!
Se é justamente nesse quesito de bom cidadão que mais peco,
Suspiro mais e mais no meu mundo e na minha vida vadia!
Se for pra ser sincero, foda-se de uma vez!
Afinal pra que, de fato, serve a sensatez?
Se a verdade é efêmera e relativa!
E vou catarrando mais e mais à cada dia!
Se é justamente nesse quesito de bom cidadão que mais peco,
Suspiro mais e mais no meu mundo e na minha vida vadia!
Se for pra ser sincero, foda-se de uma vez!
Afinal pra que, de fato, serve a sensatez?
Se a verdade é efêmera e relativa!
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Chico denovo no Boteco
Trocando em Miúdos
Chico Buarque & Francis Hime
Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim
Não me valeu
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim!
O resto é seu
Trocando em miúdos, pode guardar
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas de amor nos nossos lençóis
As nossas melhores lembranças
Aquela esperança de tudo se ajeitar
Pode esquecer
Aquela aliança, você pode empenhar
Ou derreter
Mas devo dizer que não vou lhe dar
O enorme prazer de me ver chorar
Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago
Meu peito tão dilacerado
Aliás
Aceite uma ajuda do seu futuro amor
Pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou
E nunca leu
Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde.
Chico Buarque & Francis Hime
Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim
Não me valeu
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim!
O resto é seu
Trocando em miúdos, pode guardar
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas de amor nos nossos lençóis
As nossas melhores lembranças
Aquela esperança de tudo se ajeitar
Pode esquecer
Aquela aliança, você pode empenhar
Ou derreter
Mas devo dizer que não vou lhe dar
O enorme prazer de me ver chorar
Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago
Meu peito tão dilacerado
Aliás
Aceite uma ajuda do seu futuro amor
Pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou
E nunca leu
Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Descortinando 2
Porque não consigo me contentar com a sensação de fazer tudo certo.
As vezes penso que é o errado que me agrada mais profundamente.
As vezes penso que é o errado que me agrada mais profundamente.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Mais uma frase amável do mestre Saramago
"Escrevemos porque não queremos morrer.
Esta é a razão profunda do acto de escrever."
José Saramago
Esta é a razão profunda do acto de escrever."
José Saramago
terça-feira, 24 de maio de 2011
Bom dia
Bom dia de sorriso amarelo ao espelho
Cheio de espuma branca na barba
Cheiro de fumo na roupa de ontem
E muita vontade de fazer algo diferente hoje
Cheio de espuma branca na barba
Cheiro de fumo na roupa de ontem
E muita vontade de fazer algo diferente hoje
segunda-feira, 23 de maio de 2011
O homem de pedra
A importância de cada passo após o tombo
A displicência do inexperiente com o essencial
O resultado da busca
O sentimento do fracasso
É assim que se sente o homem em sua caminhada diária
Em sua luta pela sobrevivência na selva de pedra
Em sua busca pela vontade de ser mais
Em seu Karma desconhecido
A displicência do inexperiente com o essencial
O resultado da busca
O sentimento do fracasso
É assim que se sente o homem em sua caminhada diária
Em sua luta pela sobrevivência na selva de pedra
Em sua busca pela vontade de ser mais
Em seu Karma desconhecido
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Seja o que Deus quiser
"A primeira vez que te vi lembrei
Da primeira vez que me apaixonei
E de repente o lugar que eu pisava desapareceu
Acho que era errado, se bem que deu certo
Como o horizonte ficasse mais perto
A boca do teu desejo engoliu o meu
O bem me quer
O mau também me quer
Eu to como o diabo gosta
E seja o que eu quiser"
Paulinho Moska
Da primeira vez que me apaixonei
E de repente o lugar que eu pisava desapareceu
Acho que era errado, se bem que deu certo
Como o horizonte ficasse mais perto
A boca do teu desejo engoliu o meu
O bem me quer
O mau também me quer
Eu to como o diabo gosta
E seja o que eu quiser"
Paulinho Moska
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Pontuando a canção
Sambam o ponto e vírgula
Num compasso quadrado de uma nota só
Cantam o som e a pausa
Numa cadência entoada com o acorde dó
Se a canção parar
Um deles se parte em três
E vai o musicista tocar
Aquela nota mais uma vez
Num compasso quadrado de uma nota só
Cantam o som e a pausa
Numa cadência entoada com o acorde dó
Se a canção parar
Um deles se parte em três
E vai o musicista tocar
Aquela nota mais uma vez
terça-feira, 17 de maio de 2011
O espelho e o homem
Não me suba aos olhos o sangue da raiva
Nem me inunde o corpo a sede de guerra
Que fique somente a sobriedade da paz dentro de mim
Que esteja somente em mim o amor
Se for pra falar de amor
Que seja puro e humano, não material
Se for pra sonhar com Deus
Que seja ele, de fato, somente sobrenatural
Se for pra pedir perdão que peça hoje e não depois
Seja antes que a razão permita
Beba antes que a saliva entregue
Sofra antes que a dor
Afinal nos falta tão pouco a propor
Tão pouco a servir desse prato frio da vida
Que viver sem noção do que vale mais de fato
Me assusto, e grito socorro ao espelho
Nem me inunde o corpo a sede de guerra
Que fique somente a sobriedade da paz dentro de mim
Que esteja somente em mim o amor
Se for pra falar de amor
Que seja puro e humano, não material
Se for pra sonhar com Deus
Que seja ele, de fato, somente sobrenatural
Se for pra pedir perdão que peça hoje e não depois
Seja antes que a razão permita
Beba antes que a saliva entregue
Sofra antes que a dor
Afinal nos falta tão pouco a propor
Tão pouco a servir desse prato frio da vida
Que viver sem noção do que vale mais de fato
Me assusto, e grito socorro ao espelho
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Concluidamente apaixonado, coitado!
Ele a olhava concluindo que havia encontrado,
Enfim, sua paz espelhada e traduzida em forma de mulher.
E se deliciava ao saber que mesmo estando errado,
Em parte, sempre no final fazia tudo valer como o quer.
E vinha aos dias pensando:
Talvez esteja ali o que vinha eu procurando.
Nesses passos todos tortos em busca da resolução
Sobrou no fim a sensação estranha da consumação.
Inesperada.
Mas justamente aí que entram os pormenores do destino.
Se é que existe alguma lógica consumada.
Pelo menos posso dizer, eu cá com meu desatino,
Que enfim descobri o valor da mulher amada.
Cafona ou não, o amor é necessário.
Um mau que inunda a humanidade e o homem de prazer.
De razão, mesmo que em momentos súbitos pareça justamente o contrário,
O amor no fundo sempre soube o que fazer!
Diogo Gomes
15.05.2011
Enfim, sua paz espelhada e traduzida em forma de mulher.
E se deliciava ao saber que mesmo estando errado,
Em parte, sempre no final fazia tudo valer como o quer.
E vinha aos dias pensando:
Talvez esteja ali o que vinha eu procurando.
Nesses passos todos tortos em busca da resolução
Sobrou no fim a sensação estranha da consumação.
Inesperada.
Mas justamente aí que entram os pormenores do destino.
Se é que existe alguma lógica consumada.
Pelo menos posso dizer, eu cá com meu desatino,
Que enfim descobri o valor da mulher amada.
Cafona ou não, o amor é necessário.
Um mau que inunda a humanidade e o homem de prazer.
De razão, mesmo que em momentos súbitos pareça justamente o contrário,
O amor no fundo sempre soube o que fazer!
Diogo Gomes
15.05.2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Mário de Andrade
"Eu sou um escritor difícil
Que a muita gente enquizila,
Porém essa culpa é fácil
De se acabar duma vez:
É só tirar a cortina
Que entra luz nesta escurez."
"Quando eu morrer quero ficar
Quando eu morrer quero ficar,
Não contem aos meus inimigos,
Sepultado em minha cidade,
Saudade.
Meus pés enterrem na rua Aurora,
No Paissandu deixem meu sexo,
Na Lopes Chaves a cabeça
Esqueçam.
No Pátio do Colégio afundem
O meu coração paulistano:
Um coração vivo e um defunto
Bem juntos.
Escondam no Correio o ouvido
Direito, o esquerdo nos Telégrafos,
Quero saber da vida alheia,
Sereia.
O nariz guardem nos rosais,
A língua no alto do Ipiranga
Para cantar a liberdade.
Saudade...
Os olhos lá no Jaraguá
Assistirão ao que há de vir,
O joelho na Universidade,
Saudade...
As mãos atirem por aí,
Que desvivam como viveram,
As tripas atirem pro Diabo,
Que o espírito será de Deus.
Adeus."
Ambos poemas de Mário de Andrade! Grande nome da nova poesia no Brasil. Foi responsável pela criação das primeiras experiências, realmente novas, com a linguagem poética moderna no Brasil. Claro que, fez o que fez em busca do 'estilo novo', junto de muitos outros grandes nomes da cultura, poesia e arte brasileira. Porém, sem sombra de dúvidas, trata-se de um grande mestre.
Que a muita gente enquizila,
Porém essa culpa é fácil
De se acabar duma vez:
É só tirar a cortina
Que entra luz nesta escurez."
"Quando eu morrer quero ficar
Quando eu morrer quero ficar,
Não contem aos meus inimigos,
Sepultado em minha cidade,
Saudade.
Meus pés enterrem na rua Aurora,
No Paissandu deixem meu sexo,
Na Lopes Chaves a cabeça
Esqueçam.
No Pátio do Colégio afundem
O meu coração paulistano:
Um coração vivo e um defunto
Bem juntos.
Escondam no Correio o ouvido
Direito, o esquerdo nos Telégrafos,
Quero saber da vida alheia,
Sereia.
O nariz guardem nos rosais,
A língua no alto do Ipiranga
Para cantar a liberdade.
Saudade...
Os olhos lá no Jaraguá
Assistirão ao que há de vir,
O joelho na Universidade,
Saudade...
As mãos atirem por aí,
Que desvivam como viveram,
As tripas atirem pro Diabo,
Que o espírito será de Deus.
Adeus."
Ambos poemas de Mário de Andrade! Grande nome da nova poesia no Brasil. Foi responsável pela criação das primeiras experiências, realmente novas, com a linguagem poética moderna no Brasil. Claro que, fez o que fez em busca do 'estilo novo', junto de muitos outros grandes nomes da cultura, poesia e arte brasileira. Porém, sem sombra de dúvidas, trata-se de um grande mestre.
terça-feira, 10 de maio de 2011
Poetas Velhos
"Bom dia, poetas velhos.
Me deixem na boca
o gosto dos versos
mais fortes que não farei.
Dia vai vir que os saiba
tão bem que vos cite
como quem tê-los
um tanto feito também,
acredite."
Paulo Leminski
-------
Um bom dia e boa semana a todos. Nada melhor que começarmos a semana com uma bela poesia! :)
Me deixem na boca
o gosto dos versos
mais fortes que não farei.
Dia vai vir que os saiba
tão bem que vos cite
como quem tê-los
um tanto feito também,
acredite."
Paulo Leminski
-------
Um bom dia e boa semana a todos. Nada melhor que começarmos a semana com uma bela poesia! :)
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Um pouco do mestre português - Fernando Pessoa
"Paro à beira de mim e me debruço...
Abismo...
E nesse abismo o universo.
Com seu Tempo e seu Espaço é um astro e nesse
Abismo há outros universos, outras
Formas de Ser com outros tempos, Espaços
E outras vidas diversas desta vida...
O Espírito é uma estrela... o Deus pensando
É um sol... e há mais Deuses, mais espíritos
Doutras maneiras de realidade"
Mistério do Mundo. Fernando Pessoa
Abismo...
E nesse abismo o universo.
Com seu Tempo e seu Espaço é um astro e nesse
Abismo há outros universos, outras
Formas de Ser com outros tempos, Espaços
E outras vidas diversas desta vida...
O Espírito é uma estrela... o Deus pensando
É um sol... e há mais Deuses, mais espíritos
Doutras maneiras de realidade"
Mistério do Mundo. Fernando Pessoa
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Pais e filho
O pai ouve o sermão do filho atentamente
Vai lendo nos seus olhos o desejo de felicidade
Que aos poucos também inunda sua mente
Indo e vindo de encontro ao peso da idade
O filho fecunda enfim no seu velho
Um sentimento antigo e unânime de vitória
E despenteia todo o pentelho
Que insiste em contestar o sucesso dessa história
Aos poucos, pai e filho tornam-se ambos pão do mesmo trigo
Novamente, e então agora começam a iludir-se à busca do bem
Que mesmo com a dor deste castigo
Sabem bem, que bem algum vos pertence
E assim vai se levando a história cabo a cabo
Pouco a pouco, diluindo-se em hora e meia
Esvaindo-se em cada vocábulo esbravejado
Marchando qual sangue em sua veia
Vai lendo nos seus olhos o desejo de felicidade
Que aos poucos também inunda sua mente
Indo e vindo de encontro ao peso da idade
O filho fecunda enfim no seu velho
Um sentimento antigo e unânime de vitória
E despenteia todo o pentelho
Que insiste em contestar o sucesso dessa história
Aos poucos, pai e filho tornam-se ambos pão do mesmo trigo
Novamente, e então agora começam a iludir-se à busca do bem
Que mesmo com a dor deste castigo
Sabem bem, que bem algum vos pertence
E assim vai se levando a história cabo a cabo
Pouco a pouco, diluindo-se em hora e meia
Esvaindo-se em cada vocábulo esbravejado
Marchando qual sangue em sua veia
terça-feira, 3 de maio de 2011
Descortinando 1
A pretensão humana sob sua própria capacidade é a causa de sua ideologia hipócrita e individualista.
Diogo Gomes 03.05.2011
Diogo Gomes 03.05.2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Incertezas e discriminações
Quem te mandou aqui pra me seguir?
Qual é a razão do seu ensejo?
Qual expressão má vem à seguir?
Qual a ilusão explica o que não vejo?
Qual é a razão do seu ensejo?
Qual expressão má vem à seguir?
Qual a ilusão explica o que não vejo?
terça-feira, 26 de abril de 2011
Indiscrições
De passo em passo vai o jovem
Alucinado com suas idéias vãs
Em cada queda se descobrem
As riquezas de cada um dos talismãs
Qual a causa da culpa
Qual a razão do sermão
Qual a verdade oculta
Na nobreza do varão
Alucinado com suas idéias vãs
Em cada queda se descobrem
As riquezas de cada um dos talismãs
Qual a causa da culpa
Qual a razão do sermão
Qual a verdade oculta
Na nobreza do varão
terça-feira, 12 de abril de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
Aquilo que tira o homem do mundo
Todos somos cordeiros.
Não há lobos entre os homens,
Apenas monstros iludidos.
E a vida mata a todos.
Do mesmo modo.
Com o mesmo punhal.
Sem piedade alguma.
Vendo-os sangrar sobre o mesmo altar.
Não há lobos entre os homens,
Apenas monstros iludidos.
E a vida mata a todos.
Do mesmo modo.
Com o mesmo punhal.
Sem piedade alguma.
Vendo-os sangrar sobre o mesmo altar.
quinta-feira, 24 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
O Nativo da Praia
Pé por pé o nativo caminha sobre a areia dura da praia
Sentindo sua boca secar com o sal, sentindo seu peito molhar com a brisa
Pedra por pedra ele sente furar o seu casco de ilusão
Que quebra o silêncio do corpo, como que num turbilhão
E pouco a pouco se sente como aquela tartaruga perdida
Jogada às gaivotas famintas que a perseguirão até o último suspiro
Como ela, ele caminha a espera do fim da perseguissão.
Sentindo sua boca secar com o sal, sentindo seu peito molhar com a brisa
Pedra por pedra ele sente furar o seu casco de ilusão
Que quebra o silêncio do corpo, como que num turbilhão
E pouco a pouco se sente como aquela tartaruga perdida
Jogada às gaivotas famintas que a perseguirão até o último suspiro
Como ela, ele caminha a espera do fim da perseguissão.
quarta-feira, 9 de março de 2011
O homem cidadão, e o homem cão
Refletindo sobre essa relação
De eterna autoafirmação
Entre o nosso ego patético
E o mundo exterior, que é sintético - mais que cinético, estive pensando:
Pobre daquele que vive em função da prepotência existencialista da moral.
Os paradigmas da sociedade são atos contra a liberdade.
Contra a vida e contra a evolução.
Pois afinal, os paradigmas nada mais são que os limites dos gênios.
Ou mesmo dos puros. Que talvez sejam os maiores merecedores de mérito qualquer.
De eterna autoafirmação
Entre o nosso ego patético
E o mundo exterior, que é sintético - mais que cinético, estive pensando:
Pobre daquele que vive em função da prepotência existencialista da moral.
Os paradigmas da sociedade são atos contra a liberdade.
Contra a vida e contra a evolução.
Pois afinal, os paradigmas nada mais são que os limites dos gênios.
Ou mesmo dos puros. Que talvez sejam os maiores merecedores de mérito qualquer.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Fazendo as pazes com o coração
Sinto que começo aos poucos sentir meus passos mais firmes.
Minha voz mais fixa num ponto só. E a alma mais leve.
Aos poucos vejo o quanto valeu a pena pensar um pouco mais.
Se me perguntarem sobre sobriedade responderei sempre, poxa vida.
Mas se quiserem a receita: olhem pra trás e depois pra dentro!
Diogo Gomes 28/02/2011
Minha voz mais fixa num ponto só. E a alma mais leve.
Aos poucos vejo o quanto valeu a pena pensar um pouco mais.
Se me perguntarem sobre sobriedade responderei sempre, poxa vida.
Mas se quiserem a receita: olhem pra trás e depois pra dentro!
Diogo Gomes 28/02/2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Vida vã
Que homem sou eu que não me encontro quando quero?
Que não me entendo se preciso?
Que não me rendo, mas me omito?
Que homem sou eu que digo o que não sinto?
Que me envergonho com o que realmente me toca?
Que justifico o erro que não cessa?
Sou o mesmo homem de manhã que de noite?
Sou o mesmo em frente a bela e a feia?
Sou o mesmo em frente ao riso e ao choro?
Quem sabe o que sou? Não me arrisco a dizer uma só palavra.
Não me defino, por isso vivo torto.
Que não me entendo se preciso?
Que não me rendo, mas me omito?
Que homem sou eu que digo o que não sinto?
Que me envergonho com o que realmente me toca?
Que justifico o erro que não cessa?
Sou o mesmo homem de manhã que de noite?
Sou o mesmo em frente a bela e a feia?
Sou o mesmo em frente ao riso e ao choro?
Quem sabe o que sou? Não me arrisco a dizer uma só palavra.
Não me defino, por isso vivo torto.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Zeca Baleiro, na sua mais fina estampa
Simplesmente, essa foi uma das primeiras músicas da minha juventude. Lembro até hoje do dia em que peguei esse cd emprestado de uma antiga namorada. Foi quando conheci essa obra-prima de Baleiro.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Caindo em si com Djavan
Pra mim eh uma boa opção pra começarmos a postar mais frequentemente. Com esse ar de serenidade do Djavan não dá pra não ser feliz com um minuto qualquer de tranquilidade.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Poema das lamentações
Eu lamento por cada brilho de sol perdido
Por cada sonho esquecido
Par cada amor desiludido
Por cada sentimento de rancor no sangue imbuído
Eu lamento por cada ser que se dispersa
Por cada desperdício de conversa
Por cada palavra controversa
Por cada ação não feita na hora certa
Eu lamento pelo egoísmo sub-humano
Pela cor do rio que cai no oceano
Pela dor da mãe no desengano
Pela prepotência do veterano
Lamento por você e por mim
E posso dizer que por fim
A unica coisa que ainda cabe em mim
É o sentimento de tristeza que é soberano
Por cada sonho esquecido
Par cada amor desiludido
Por cada sentimento de rancor no sangue imbuído
Eu lamento por cada ser que se dispersa
Por cada desperdício de conversa
Por cada palavra controversa
Por cada ação não feita na hora certa
Eu lamento pelo egoísmo sub-humano
Pela cor do rio que cai no oceano
Pela dor da mãe no desengano
Pela prepotência do veterano
Lamento por você e por mim
E posso dizer que por fim
A unica coisa que ainda cabe em mim
É o sentimento de tristeza que é soberano
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Os atos e as conseqüências
Os atos e as conseqüências.
Ah, pobre do ser que as julgam conhecidas.
As pessoas que escolhemos magoar,
Aquele que elegemos não merecedoras do sofrimento.
Não me julgo capaz de interpretar meus erros seguidos,
Nesse mundo todo torto e todo cheio de insanidades.
Também não julgo correta minha razão da escolha.
Porém espero que no fim, o resultado seja o menos intenso possível.
Ah, pobre do ser que as julgam conhecidas.
As pessoas que escolhemos magoar,
Aquele que elegemos não merecedoras do sofrimento.
Não me julgo capaz de interpretar meus erros seguidos,
Nesse mundo todo torto e todo cheio de insanidades.
Também não julgo correta minha razão da escolha.
Porém espero que no fim, o resultado seja o menos intenso possível.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
A mediocridade está na moda
Desde o veterano 'Punk' ao moderno e cult 'Hezbollah', os rótulos do mundo moderno em suas manifestações agonizantes são cada vez mais medíocres. Essa nova e velha onda de pertencer a um grupo ideológico, em que se julga geralmente ter mais razão que o resto do mundo, é uma piada que já devia ter sido extinta do comportamento humano. Afinal de contas, a razão é uma manifestação oposta à hipótese. Se temos razão, devemos ter razão suficiente pra crer que ela pode, a qualquer instante, ser desfragmentada por uma nova e mais convincente concepção.
Os rótulos que são aparentemente intrínsecos à existência de qualquer concepção, sobre qual seja o tema crítico sobre nossa realidade, são a mais visível podridão entre os costumes da nossas gerações mais recentes. Isso me assusta e me deixa cada vez mais apavorado. Onde estão as vozes do intelectualismo liberal, que aceita as concepções em suas diferenças e as enquadram nas utopias segundo suas fraquezas. Será que temos salvação?
Diogo Gomes
17/01/2011
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Boa semana a todos!
Os rótulos que são aparentemente intrínsecos à existência de qualquer concepção, sobre qual seja o tema crítico sobre nossa realidade, são a mais visível podridão entre os costumes da nossas gerações mais recentes. Isso me assusta e me deixa cada vez mais apavorado. Onde estão as vozes do intelectualismo liberal, que aceita as concepções em suas diferenças e as enquadram nas utopias segundo suas fraquezas. Será que temos salvação?
Diogo Gomes
17/01/2011
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Boa semana a todos!
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Asco
Mais incômodo é a sensação de repúdio que sinto pelos meus levianos vícios.
Mais ensurdecedora é a voz da alma que agoniza nessa imensidão ansiosa que me inunda.
Mais doloroso é perceber que o fim é hoje e amanhã logo mais.
Porque vejamos bem, que se dele não sabemos nada, de nós nada conhecemos.
Diogo Gomes
14-01-2011
Mais ensurdecedora é a voz da alma que agoniza nessa imensidão ansiosa que me inunda.
Mais doloroso é perceber que o fim é hoje e amanhã logo mais.
Porque vejamos bem, que se dele não sabemos nada, de nós nada conhecemos.
Diogo Gomes
14-01-2011
sábado, 1 de janeiro de 2011
É dia primeiro de Janeiro mas ainda não vou deixar mensagens sobre o fim do ano.
"Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein."
Oscar Niemeyer
Imagine agora que este homem vive hoje com mais de 100 anos. E isso deve ter sido dito há muito tempo. Ou não, porém coloquemo-nos em nosso devido lugar enquanto espectadores de uma vida espetacular como esta.
Oscar Niemeyer
Imagine agora que este homem vive hoje com mais de 100 anos. E isso deve ter sido dito há muito tempo. Ou não, porém coloquemo-nos em nosso devido lugar enquanto espectadores de uma vida espetacular como esta.
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